Antigamente, a vida de uma
criança não era nada fácil!
Figura Reprodução | Google Imagens |
Constantemente a infância
é lembrada como uma das fases mais felizes da vida, onde a inocência e os
sonhos proliferam. É uma fase de proteção e cuidados, onde a criança precisa
ser incentivada e tratada com carinho. Mas nem sempre foi fácil ser criança.
Como muitas coisas, o conceito de infância foi muitas vezes moldado de
diferentes formas ao longo da história.
A idade média, em especial, tinha uma forma
totalmente própria de conceber a infância.
Como era tratada a infância na idade média?
Ser criança na idade média não implicava nenhum privilégio. Ao
contrário, era uma posição de extrema desvantagem. Sendo a idade média uma
época muitas vezes lembrada por sua barbárie, é natural que as condições
sociais dentro de uma comunidade estivessem ligadas aos domínios da força, e
sendo as crianças fisicamente inferiores aos adultos, estavam sempre em
posições de serem sobrepujados pelos mais velhos, que na época representavam os
pais, bem como todos os parentes mais velhos, dos tios aos irmãos, primos, etc.
Da mesma maneira, esperava-se da criança o mesmo que esperava-se do
adulto. Obrigações afazeres eram estipulados pelos pais, e essas obrigações
deveriam ser cumpridas dentro do tempo em questão, caso contrário isso
implicaria em sérios castigos. Era comum, deste modo, crianças desempenharem
tarefas como cortar lenha, ou transportar grandes baldes de água por longas
distâncias, ou, no caso das meninas, ficarem desde muito cedo (a partir dos 07
anos) responsáveis por administrarem a casa e cuidarem dos irmãos.
Conceito de infância na idade média
A criança, na idade média, era tida como um “pequeno adulto”,
literalmente, estando submetida às mesmas leis e expectativas que o adulto.
Logo, eram iniciados em conversas que muitas vezes não compreendiam, mas
esperava-se que desempenhassem ao menos um papel de representação, como parte
da comunidade ou da família. O período conhecido como infância era mais curto,
não raramente terminava com o casamento, já aos 12 anos, ou com a morte do pai
(ou pais), onde as crianças precisavam assumir o posto de chefes da casa, uma
vez que órfãos não possuíam direitos de qualquer espécie.
História da infância após idade média
Foi com o Iluminismo, período pós Renascença, que o conceito de criança
como conhecemos hoje começou a ser forjado. Até este momento, todavia, se
passaram mais de mil anos em que infância e vida adulta eram separadas apenas
pela aptidão física. Com a nova corrente de pensamento, as crianças se tornaram
de inteira responsabilidade dos pais, dividindo com isso a vida adulta da
infantil. Passou-se a entender que tanto física quanto mentalmente, as duas
faixa etárias tinham necessidades diferentes, sendo que na infância essas
necessidades são maiores, uma vez que a fragilidade do indivíduo é maior.
Os primeiros estudos pedagógicos no sentido de conservar a infância e
prover um crescimento saudável datam dessa época. Foi também o período onde se
concretizou o conceito de escola, pois havia-se idealizado, finalmente, que a
infância é um período de formação e que precisa ser suprida com bagagem
intelectual. Foi somente então, que pode-se dizer, que crianças tornaram-se
crianças.
A Criança na
Idade Média
Antigamente,
a vida de uma criança não era nada fácil. E hoje como é?
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*Fonte: www.clika.me/historia-da-infancia-na-idade-media
* Texto sugerido na biblioteca do curso
Educação Infantil: Uma proposta pedagógica
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