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COMO EDUCAR NO CONTEXTO ATUAL DE FALSOS TEMPOS ESPAÇOS VIVENCIADOS?

 



SÉRIE FAMÍLIA AMIGA
EDUCAR COM DIÁLOGO
Cantinhos de Estudo

COMO EDUCAR NO CONTEXTO ATUAL DE FALSOS TEMPOS ESPAÇOS VIVENCIADOS?
Educação: Diálogo e Cidadania
 
Estamos vivenciando experiências bem peculiares nesse tempo espaço atual. E, isso, nos instiga a conversarmos sobre algumas questões urgentes no que se refere à educação dos seres crianças, adolescentes e jovens.
 
Ficamos um tempo sem publicar no Projeto Educação: Diálogo e Cidadania, tendo em vista algumas necessidades de estudos e aprofundamento em relação à formação de sujeitos com consciência crítica, que é o que mais precisamos focar na atualidade.
 
E, nesse processo de estudos e revisão de alguns conceitos, nos dedicamos a compreender o Ser Humano integral, e, aqui, a partir de hoje, vamos delinear as nossas orientações e reflexões com foco nas dimensões intelectuais, emocionais e espirituais.
 
Não temos a pretensão de orientar com foco em dogmas religiosos, mas, procuraremos dialogar com os aspectos da espiritualidade, evidenciando a interação que a ciência e a espiritualidade vem realizando nas últimas décadas, e, que nos ajuda, no processo de educação no contexto familiar e escolar.
 
Sendo assim, independente da sua religião, os conteúdos que compartilharemos aqui com vocês, são relevantes do ponto de vista da formação de seres humanos mais humanizados, e, para tanto, necessário se faz, a harmonia entre o intelecto, o emocional e o espiritual.
 
Como já mencionado, não discutiremos questões com foco em religião, mas, traremos as reflexões embasadas na filosofia de cunho espiritualista, quando a mesma nos instiga a nos constituirmos seres com consciência crítica, que também, podemos chamar de evolução na dimensão de uma fé raciocinada.
 
Então, dito isso, vale destacar, que esse Projeto Educação: Diálogo e Cidadania faz parte dos nossos estudos e orientações com foco nas famílias e nos profissionais da educação, e, numa interlocução com o Projeto Luz: Refletindo a Paz, vamos desbravar conhecimentos que nos ajudarão no processo de formação dos seres humanos, mais humanizados.
 
É importante dizer para vocês, que esse Projeto Educação: Diálogo e Cidadania, engloba as ações de dois Programas:
  • Educação com Diálogo
  • Educação e Cidadania      


Por isso, é com muita alegria, que hoje damos continuidade à Série FAMÍLA AMIGA do Programa Educar com Diálogo e a Série RODA DE CONVERSA do Programa Educação e Cidadania, numa conexão com a Série LIBERTAÇÃO do Projeto Luz: Refletindo a Paz.
 
As nossas reflexões na SÉRIE LIBERTAÇÃO se ancoram nos ensinamentos de Jesus, porque temos Jesus Cristo como nosso modelo e guia nessa caminhada evolutiva.
 
Assim, enquanto uma Família Crística, vamos nos conectando na Energia Dourada de Jesus, e, assim, vamos nos constituindo uma FAMÍLIA AMIGA, com o propósito de desbravar conhecimentos e vivências que são fundamentais para nos tornarmos seres humanos melhores a cada dia.
 
E, nesse propósito, procuramos trazer temas que possam nos ajudar nessa caminhada terrena. E, aqui nesse mundo temos a corresponsabilidade pela educação dos seres crianças, adolescentes e jovens.
 
Assim, podemos contribuir com os propósitos de Jesus Cristo, na reconstrução do Planeta Terra.
 
Daí a necessidade de conversarmos sobre três questões fundamentais:
1. Os falsos tempos espaços vivenciados.
2. Os conhecimentos provisórios.
3. A correria desenfreada.
 
Como são temas relevantes, faremos referência aos mesmos em diferentes vídeos.
 
Hoje vamos conversar sobre OS FALSOS TEMPOS ESPAÇOS VIVENCIADOS, e, dada a sua complexidade, não esgotaremos o assunto, de modo que ao longo das nossas orientações em outros vídeos tocaremos nessa questão, visando aprofundar.
 
O texto que embasa esse áudio, é uma versão adaptada do texto original, que você pode encontrar no Projeto Luz: Refletindo a Paz.
 
No Projeto Luz: Refletindo a Paz, temos falado muito sobre a VERDADE, sobre a importância da OBSERVAÇÃO CRÍTICA, e, assim, nos deparamos com uma questão muito intrigante, que é essa primeira questão que nos propomos a falar hoje: Os Falsos Tempos Espaços Vivenciados.
 
Para refletirmos sobre esse assunto, destacaremos três questões, que nos parecem fundamentais, dada a urgência em compreendê-las.
·  Introspecção
·  Mundo privado
·  Interação
 
Falar dos Falsos Tempos Espaços Vivenciados, é tocar nas questões atuais que nos envolvem enquanto seres humanos vivendo experiências terrenas, em especial os seres crianças, adolescentes e jovens mais introspectivos, voltados para o seu mundo privado, focados em tempos espaços mais esticados, em relação aos seus interesses pessoais, principalmente no que se refere à interação com as mídias sociais.
 
Analisar essas questões, é fundamental, se desejamos nos LIBERTAR das amarras do poder, do que chamamos de poder que nos manipulam.
 
Poder que nos escraviza em alguma dessas práticas vivenciadas em nosso dia a dia, nesse mundo terreno em que vivemos, e, que começa desde a mais tenra idade.
 
Tomar consciência do modo como estamos vivendo, como estamos educando os seres crianças, adolescentes e jovens, e, também, como estamos nos auto educando, é primordial no contexto atual para não continuarmos caindo nas armadilhas que nos induzem à alienação.
 
Quando somos inspirados a falar dos falsos tempos espaços vivenciados, é porque estamos vivendo essa experiência na atualidade, justamente nesse momento de TRANSIÇÃO DO PLANETA TERRA.
 
E, para acessarmos as energias do MUNDO DE PROVAS EM REGENERAÇÃO, que é a dimensão que o planeta terra está se constituindo, precisamos vibrar na mesma energia desse mundo em regeneração, que muitos chamam de 5a dimensão.
 
E, para vibrarmos na mesma energia significa estarmos em SINTONIA COM EXPERIÊNCIAS MAIS EDIFICANTES, que nos proporcionam interagir com as virtudes, fazendo movimentar as energias do bem.
 
E, para tanto, PRECISAMOS ACESSAR O AMOR QUE SOMOS!
 
Só a energia do amor, porque só o amor é real, só o amor importa, então só o amor, é que vai nos ajudar a dissolver a crosta das más tendências que envolvem a nossa Centelha Divina, que somos nós.
 
Essa crosta nos torna cegos e cegas em relação ao nosso poder co-criador, porque se somos a Centelha Divina, porque somos Criaturas Divina, Espíritos criados por Deus, pelos fluidos da Fonte Criadora, e temos o livre arbítrio, então temos o poder de co-criar a nossa realidade.
 
Mas, essa crosta constituída pelos maus hábitos vivenciados com foco nas maledicências, essa crosta, FRAGILIZA A NOSSA FREQUÊNCIA DE LUZ, e, por isso, vivemos com foco na sombra, que é um modo de nos saciarmos acreditando que estamos sabendo viver.
 
Dito isso, podemos salientar que estamos paralisados nos falsos tempos espaços vivenciados. Sabe por quê?
 
Porque, O PODER DOMINADOR, NOS FAZ ACREDITAR, QUE TUDO ISSO, É NORMAL:
1.   A introspecção solitária, que é diferente de solitude;
2. O mundo privado do quarto, ignorando a imersão em situações que provocam a depressão, a ansiedade, o isolamento social;
3.      A interação demasiada com as mídias sociais pouco edificantes, que deterioram o potencial intelectual, emocional e espiritual.
 
E, assim, não conseguimos perceber que estamos vivendo essa dominação, em detrimento:
1. Da introspecção relacionada ao autoconhecimento.
2. Do mundo privado enquanto tempo espaço de individualidades em processo de desenvolvimento.
3. Da interação entre o “eu e o outro”, na perspectiva do diálogo edificante, entre pessoas, seres humanos, entre Espíritos que precisam um do outro, para tornar mais eficaz o processo de evolução espiritual.
 
Quando, não conseguimos perceber as artimanhas que invertem as necessidades da introspecção; que comprometem o usufruir do mundo privado porque somos seres com necessidades peculiares à nossa formação, porque temos a nossa individualidade; que desconsideram a importância da interação entre as pessoas; quando não conseguimos perceber essas questões, ficamos agarrados nas linhas da marionete.
 
E agarrados nessas linhas, somos manipulados enquanto Seres Humanos – Seres Espirituais que somos, vivendo uma experiência terrena.
 
Veja, que imersos e imersas nesses falsos tempos espaços vivenciados, podemos destacar aqui, o tempo do relógio, especialmente o tempo diário. A rotina cotidiana. O modo como interagimos com os tempos espaços do dia a dia.
 
E, aqui podemos citar:
  • Os tempos espaços familiares, e, especialmente em nosso lar, em nossa casa.
  • Os tempos espaços escolares, quando somos conduzidos ao processo de apropriação de conhecimentos científicos, imbuídos por preceitos ideológicos.
  • Os tempos espaços da religião, cujo foco é a espiritualidade, e, cada uma, fomenta as suas crenças.
  • Os temos espaços da política, da mídia, do lazer, etc.
  • Enfim, os tempos espaços que nos afetam com discursos que nos instigam a permanecermos agarrados e agarradas nas linhas da marionete, mas que se tomados na perspectiva da formação de seres humanos mais humanizados, podem dialogar entre si, e, assim, redimensionar conceitos e desconstruir o radicalismo. 
Cada tópico desse exige um vídeo ou áudio para aprofundamento, o que podemos fazer posteriormente, mas, hoje precisamos tomar ciência dos mesmos, de modo que possamos compreender as nuances desse tempo espaço cotidiano que estamos inseridos, e, que tem outro sentido para os seres crianças, adolescentes e jovens, da atualidade.
 
Podemos observar, e precisamos observar melhor, o modo como esses seres, que são nossos filhos e nossas filhas, nossos vizinhos, nossos estudantes, estão lidando com tudo que estamos vivendo.
 
Como esses seres crianças, adolescentes e jovens, estão vivenciando as suas experiências, e, o que pensam sobre as suas experiências, o que percebem nas experiências do outro, e, principalmente o que acham das nossas experiências de adultos, orientadores deles.
 
Por isso, esses seres crianças, adolescentes e jovens, nos desafiam o tempo todo, desafiam a nós adultos, que estamos presos nas linhas da marionete, quer dizer, estamos dominados pelos falsos tempos espaços vivenciados, e, não sabemos como lidar com essa realidade atual, e, por isso, acabamos empurrando-os para as armadilhas desse momento em que vivemos.
 
Jesus nos alertou sobre tudo isso, quando disse:
"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Mateus 7:15
 
E, entendendo Jesus como um grande questionador dos falsos tempos espaços vivenciados nas diferentes instituições, como a família, a política, a religião, etc. Instituições que Ele dialogou naquele tempo em que aqui esteve encarnado num corpo humano.
 
Entendendo Jesus no propósito de nos alertar sobre o caminho da libertação, precisamos ampliar o sentido de falsos profetas. Quer dizer de seres humanos que adentram as diferentes instituições. Instituições que educam os seres crianças, adolescentes e jovens, que precisam ser educados na dimensão de seres humanos humanizados.
 
No entanto, não entendemos o sentido das palavras de Jesus, e, por isso, ignoramos os seus ensinamentos. Não analisamos com criticidade as suas palavras, porque focamos na fé ingênua dogmática, e, assim, não observamos com criticidade o mundo em que vivemos.
 
E, o mais grave, ignoramos que os nossos filhos e filhas estão introspectivos em seus quartos, se alimentando das narrativas que deterioram a sua capacidade de vencer esse mundo.
 
E, aí continuamos caindo nas armadilhas, quando ainda, aos nossos olhos entendemos, por exemplo, que a juventude de hoje, está despreocupada com os tempos diários, rotinas cotidianas, horários das tarefas, etc.
 
VOCÊS JÁ SE DEPARARAM COM ESSA SITUAÇÃO?
 
A nossa percepção de tempo espaço, do que é essencial, não interage com o modo como que os seres jovens, por exemplo, entendem e percebem, o mundo em que vivemos.
 
A relação que os nossos filhos e as nossas filhas estabelecem com o tempo espaço vivido, é diferente do modo como nós adultos aprendemos e vivemos.
 
Eles lutam para não serem presos das linhas da marionete, mas, nós não entendemos isso, porque estamos limitados nos interesses de quem nos domina.
 
Por isso, precisamos ficar atentos e atentas como corresponsáveis pela sua formação. Sim! Temos uma grandiosa corresponsabilidade com a formação dos seres crianças, adolescentes e jovens.
 
E, o primeiro passo é focar em nossa autoeducação, em busca da verdade, porque assim, conseguiremos perceber as armadilhas do poder vigente.
 
Poder que está capturando essas consciências, que não estão sabendo como lidar com as dimensões mais introspectivas, porque no emaranhado das linhas da marionete, e, sem uma orientação adequada, para a tomada de consciência de si, estão se constituindo imersos nesse mundo, perdidos e desconectados da fonte criadora, e, desse modo, se tornam presas fáceis, capturados pelas energias da alienação.
 
Quando os seres crianças, adolescentes e jovens, se fecham em si mesmos, numa introspecção enclausurada em seus quartos, com foco em seus mundos privados, numa ânsia doentia de interação com as narrativas deformantes das redes sociais, não percebemos, mas estamos lançando-os nas garras do poder escravizador.
 
É urgente, entender que a geração atual, tem modos de ver o mundo que lhes são próprios, e, que num processo educativo, precisam dialogar com os nossos modos de interagir nesse mundo terreno.
 
Estamos falando de interação, quer dizer, de uma educação dialógica, porque no processo de orientação nos auto educamos. Orientamos e aprendemos, porque os seres crianças, adolescentes e jovens, têm muito a nos ensinar, e, precisam de orientações adequadas para realizarem os seus propósitos de vida.
 
Estamos chamando atenção, para o fato de que não podemos, deixá-los à deriva, sendo abocanhados pelas forças alienantes.
 
Por isso, precisamos sair das armadilhas do falso tempo espaço vivenciado, para assumirmos a nossa corresponsabilidade com a educação dos seres crianças, adolescentes e jovens, e, também, com a nossa autoeducação.
 
Não cabe nas orientações as narrativas que inculcam neles os nossos medos, as neuras, porque tudo isso forma a crosta da invisibilidade. Crosta que impedem a formação de consciências críticas e empreendedoras. Empreendimento em prol da vida, na dimensão de uma consciência planetária.
 
Entende?
 
Isso quer dizer que precisamos nos autoeducar. Precisamos regenerar a nossa consciência, para que possamos dissolver a crosta que nos torna desconectados de nós mesmos.
 
Precisamos acordar, para encontramos o segredo da chave da libertação. E o referido segredo, está no conteúdo da educação necessária que os seres crianças, adolescentes e jovens precisam.
 
E, a educação necessária é a educação dialógica, porque temos mais a aprender com eles, do que imaginamos. E, enquanto eles estiverem presos em seus quartos, não vivenciaremos essa experiência libertadora.
 
Esperamos ter contribuído com as suas reflexões e estudos.
 
Tudo de melhor pra você!
 
Por Divina Inspiração
Mediação: Ana Maria Louzada


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