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Mostrando postagens de 2018

AS IDADES DA VIDA

Os textos da Idade Média traziam a ideia de que a primeira idade é a infância que planta os dentes. Essa idade se dá quando a criança nasce e dura até os 7 anos, ela é chamada de  enfant , que significa não-falante, pois, como diz no livro "História social da criança e da família" de Philippe Ariès, nessa idade a pessoa não falava bem e não formava claramente suas palavras. Depois disso, chega a segunda idade, que dura até os 14 anos, quando chega à adolescência, que segundo Constantino se encerra aos 21 anos, mas, porém, segundo Isidoro se estende até os 28 anos. O crescimento podia terminar antes mesmo dos 30, 35 anos, devido ao trabalho precoce que abalava adiantadamente o organismo humano. Até os 45, 50 durava-se a juventude, que era assim chamada devida á força que estava no cidadão para ajudar a si mesma e aos outros. Isidoro nomeia de gravidade, a idade da  senectude , que estava entre a juventude e a velhice, porque nessa idade a pessoa é grave nos

CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA

Quadro de mudanças no conceito de infância Figura Reprodução | Google Imagens A infância tem sido historicamente, uma categoria instável que deve ser regulada e controlada constantemente. Infância Feudal Proteções progressivas Tendências reformistas Criança O período da infância não é um período distinto da vida adulta. As crianças trabalham muito cedo e vivem também na esfera pública. As crianças são crianças e não adultos em miniatura. Elas têm maneiras de pensar de sentir que lhes são próprias. Não participam do mundo dos adultos porque ainda lhes falta o que Kant chama de autossuficiência. Para o bem da sociedade civilizada, esse estágio do crescimento tem de ser isolado e protegido do mundo abusivo. Noções de crianças como pessoas diferentes dos adultos criam para elas foros especiais, como juizado de menores. Nesse caso, a diferença baseia-se mais na ideia de que elas são seres inocentes ou impression

COISAS DA IDADE MÉDIA

Figura Reprodução | Google Imagens Os filmes que retratam os suntuosos palácios medievais não contam alguns pormenores que são despercebidos pelo grande público. Na Idade Média não havia banheiros, que foram inventados somente na Idade Moderna. Não existiam dentifrícios, escovas de dentes, perfumes, desodorantes e papel higiênico. As excrescências humanas eram feitas em latrinas e, ao amanhecer, sem maiores cuidados, despejadas pelas janelas dos palácios. Nos filmes sobre a época, vê-se, comumente, pessoas sendo abanadas por enormes leques: em países de clima temperado, a justificativa não era o calor, mas sim o péssimo odor que as pessoas exalavam, pois não tomavam banho, não escovavam os dentes, não usavam papel higiênico e nem faziam higiene íntima. Os nobres eram os únicos que podiam ter súditos que os abanavam, para espalhar o mau cheiro que o corpo e suas bocas exalavam com o mau hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos. Muitos dos ditados